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terça-feira, 20 de agosto de 2013

"O Legado dos Judeus para a Cidade de São Paulo"







Bandeirantes tinham origem judaica

MARIO CESAR CARVALHO
da Folha de S.Paulo

Os historiadores nunca primaram pelo equilíbrio ao retratar Antônio Raposo Tavares (1598-1658), um dos mais mitológicos bandeirantes. Ou era guindado ao céu como o "bandeirante magno, vulto formidável", segundo a descrição de Affonso Taunay, ou era jogado no inferno como assassino, herege e matador de padres.

A historiadora Anita Novinsky, professora de pós-graduação na USP, reuniu documentos encontrados em Portugal segundo os quais Raposo Tavares teria razões religiosas para queimar igrejas: sua madrasta, Maria da Costa, foi presa pela Inquisição em 1618 sob a acusação de "judaísmo" e só saiu do cárcere seis anos depois.

Em 1496, D. Manuel, rei de Portugal, decretou que os judeus deveriam ser expulsos do país. Só poderiam ficar os que aceitassem a conversão ao catolicismo, chamados de cristãos novos.

Raposo Tavares foi criado até os 18 anos na casa da madrasta, uma cristã nova que seguia a tradição religiosa como "uma judia fervorosa", na definição de Novinsky. A mãe de Raposo Tavares também era cristã nova.

"Há razões ideológicas na fúria dos bandeirantes contra a igreja. Ela representava a força que tinha destruído suas vidas e confiscado seus bens em Portugal", diz Novinsky, autora de oito livros sobre a Inquisição. Raposo Tavares matou jesuítas porque eles eram comissários da Inquisição na América, segundo a historiadora.

Os documentos serão debatidos no simpósio "O Legado dos Judeus para a Cidade de São Paulo", em novembro. O simpósio é promovido pelo Laboratório de Estudos sobre a Intolerância, da USP, e pelo clube A Hebraica.

Uma outra história

Segundo a nova perspectiva, Raposo Tavares e bandeirantes que atacavam igrejas podem ser vistos como "subversivos", desafiadores da hegemonia católica, na visão de Novinsky. Entre os bandeirantes, eram cristãos novos Raposo Tavares, Fernão Dias Paes e Brás Leme. Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, matou com um tiro na cabeça o padre Diogo de Alfaro, que tinha sido enviado pela Inquisição para investigar os paulistas.

"A história do período colonial precisa ser reescrita", defende. Os novos documentos mudam as histórias das bandeiras e do Brasil, de acordo com a historiadora.

Os ataques das bandeiras às reduções, áreas em que os jesuítas agrupavam os índios para catequizá-los, ocorreram na primeira metade do século 17.

O mais célebre dos ataques foi contra as reduções na região de Guairá, hoje território paraguaio, em 1628. Raposo Tavares teria saído de São Paulo com 900 brancos e 3.000 índios.

Foi nesse episódio que Raposo Tavares fez a sua confissão de judaísmo, na visão de Novinsky. Uma carta de Francisco Vasques Trujillo escrita em 1631 menciona que, ao ser questionado com que autoridade moral os paulistas atacavam os índios, ele responde que era com a autoridade "que lhes dava os livros de Moisés".

O saldo da batalha para os bandeirantes foi a escravização de 2.000 índios que estavam sendo catequizados. Com a expulsão dos jesuítas espanhóis, Portugal ganhou o território onde ficam os Estados do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. A escravização dos índios acabou consagrando a teoria de que os bandeirantes eram movidos por razões econômicas.

O historiador John Monteiro, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), autor de "Negros da Terra: Índios e Bandeirantes nas Origens de São Paulo", diz que os documentos reunidos por Novinsky mostram que a razão econômica é insuficiente para explicar os embates entre colonos e jesuítas. Não há dúvida de que ambos lutavam pelos índios para usufruir da mão-de-obra barata. Mas por que os confrontos com os bandeirantes paulistas foram os mais cruentos?

A questão religiosa pode explicar a ferocidade, afirma Monteiro. É uma peculiaridade da colonização de São Paulo que não se repete em outros lugares: "Tenho certeza de que as disputas não eram só econômicas. Passavam por alianças de famílias e pela identidade religiosa".

Fuga para São Paulo

Paulo Prado (1869-1943), o milionário do café e patrono da Semana de Arte Moderna de 1922, foi o primeiro a mencionar a influência dos judeus na São Paulo dos séculos 16 e 17. No livro "Paulística Etc." (1925) ele cita atas da Câmara de 1578 e 1582 que fazem referências a "judeus cristãos".

O isolamento de São Paulo, segundo Prado, levava judeus de Pernambuco e da Bahia a migrar para a cidade: "(...) nenhum outro sítio povoado do território colonial oferecia melhor acolhida para a migração judia. Em São Paulo não os perseguia esse formidável instrumento da Inquisição, que nunca chegou aqui".

Prado não sabia à época que dois cristãos novos que moravam em São Paulo haviam sido executados pela Inquisição: Theotonio da Costa, em 1686, e Miguel de Mendonça Valladolid, em 1731.

No livro que publicou em 1958 sobre Raposo Tavares, o historiador português Jaime Cortesão levantou a hipótese de que o bandeirante era cristão novo e que tivera problemas com a Inquisição.

Onze anos depois, José Gonçalves Salvador, professor aposentado da USP,
escreveu o primeiro artigo sobre cristãos novos em São Paulo e sobre a origem judaica de Raposo Tavares.

Havia razões sérias para que cristãos novos escondessem suas raízes judaicas, diz o historiador Paulo Valadares, um dos autores do "Dicionário Sefaradi de Sobrenomes" --sefaradi ou sefaradita é a forma como são designados os judeus da península Ibérica.

"A Inquisição foi uma forma de apartheid. Os que tinham origem judaica tinham de pagar mais tributos e não tinham acesso a certos cargos", afirma Valadares.

Para ingressar em ordens religiosas ou no exército, o candidato precisava provar que não tinha antepassado judeu, árabe, negro ou índio por até sete gerações.


Para ascender, era necessário renegar o passado. A prática era corrente em São Paulo desde sua fundação, em 1554. Segundo Valadares, a mãe de Anchieta era cristã nova e seu trisavô foi queimado pela Inquisição.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A Shivá








O Judaísmo, com sua longa história de lidar com a alma do homem, seu conhecimento íntimo das realizações e pontos fracos, sua grandeza e sua fraqueza, sabiamente criou períodos graduais durante os quais o enlutado expressa sua dor, e libera com calculada regularidade as tensões interiores causadas pelo luto. A religião judaica fornece uma abordagem lindamente estruturada para o luto.

A sensibilidade da Torá, juntamente com a experiência religiosa acumulada em séculos, ensinou ao judeu como lidar melhor com a situação de pesar. Foi somente com o surgimento da moderna Psicologia, com suas ferramentas científicas e experimentação controlada, que o valor dessa estrutura no sofrimento foi reconhecido.

Joshua Loth Lieberman, em seu livro Paz de Espírito, afirma: "As descobertas da Psiquiatria – de como é essencial expressar, em vez de reprimir a dor, falar sobre a perda com amigos e companheiros, mover-se passo a passo novamente da inatividade à atividade– nos lembra que os antigos mestres do Judaísmo com freqüência tinham sabedoria intuitiva sobre a natureza humana e suas necessidades, algo que a nossa era mais sofisticada e liberal esqueceu. O Judaísmo tradicional, na verdade, teve a sabedoria de delinear quase todos os procedimentos para o estado de pesar que levam em conta a saúde que a Psicologia contemporânea aconselha, embora o Judaísmo naturalmente não possuísse as ferramentas para o experimento científico e o estudo sistemático."

A tradição judaica dessa forma proporcionou uma libertação gradual do sofrimento, e ordenou cinco períodos sucessivos de luto, cada qual com suas próprias leis governando a expressão da dor e o processo da volta aos assuntos normais da sociedade. Encaixa-se tão acertadamente no ciclo normal de luto que alguns afirmaram que as leis do luto são descritivas, em vez de prescritivas.

Cinco Estágios do Luto

O primeiro período é entre a morte e o enterro (aninut), quando o desespero é mais intenso. Durante esse tempo, não apenas as amenidades sociais, como até exigências religiosas positivas, foram canceladas em reconhecimento ao estado de espírito do enlutado.

O segundo estágio consiste nos primeiros três dias após o funeral, dias devotados a "choro e lamentação". Durante esse tempo, o enlutado nem sequer responde aos cumprimentos, e permanece em sua casa (exceto sob circunstâncias especiais). É um tempo em que se desencoraja até visitas ao enlutado, pois é cedo demais para consolar os enlutados quando a ferida ainda estão tão fresca.

O terceiro é o período de shivá, os sete dias seguintes ao enterro (este período mais longo inclui os primeiros três dias.) Durante esse tempo o enlutado emerge do estado de luto intenso para um novo estado de mente, no qual está preparado para falar sobre a sua perda e a aceitar consolo de amigos e vizinhos. O mundo agora se amplia para o enlutado. Embora ele permaneça dentro de casa, expressando sua tristeza por meio das observâncias de avelut – sentar-se num banco baixo, usar chinelos, abster-se de arrumar-se, recitar o cadish – seus conhecidos vão à sua casa para expressar solidariedade ao seu sofrimento. O gelo interior que vem com a morte de seu parente agora começa a derreter. O isolamento do mundo das pessoas e o retiro para dentro de si mesmo agora de certo modo relaxa, e a normalidade começa a retornar.

O quarto estágio é o de sheloshim, os 30 dias que se seguem ao enterro (que incluem a shivá). O enlutado é encorajado a sair de casa após a shivá e aos poucos retornar ao convívio social, sempre reconhecendo que ainda não passou tempo suficiente para assumir as relações sociais plenas. O corte de cabelo ainda é proibido para os homens.

O quinto e último estágio é o período de doze meses (que inclui o sheloshim) durante o qual as coisas retornam ao normal, e os negócios novamente se tornam rotina, porém os sentimentos do enlutado ainda estão feridos pela ruptura de seu relacionamento com um parente. A procura de entretenimento e diversão é reduzida. Ao final deste último estágio, o período de doze meses, não se espera que a pessoa continue com seu luto, exceto por breves momentos quando yizkor ou yahrtzeit é observado. Na verdade, a nossa tradição reprova uma pessoa por prantear por mais tempo que este período prescrito.

Nesse processo de luto gradual, magnificamente concebido, o judaísmo ergue o enlutado da tristeza e desespero para a retomada de seu equilíbrio e retorno a sua vida normal.

As origens da shivá

Estabelecer um tempo para a expressão da dor está indicado na Torá e é mencionado, de forma recorrente, em suas primeiras narrativas históricas. O Sumo sacerdote, Aharon, é golpeado pela morte súbita de seus dois filhos no auge de suas carreiras. Quando Moshê pergunta por que a oferenda de sacrifício não fora comida no dia da morte deles, Aharon responde: "Coisas assim caíram sobre mim, e se eu tivesse comido a oferenda, isso teria sido agradável aos olhos do Eterno?" (Vayicrá 10:20). A explicação de Aharon é que o tempo de luto não é uma ocasião para festejar perante Hashem; é, especificamente, para expressar a dor.

Assim também, Amos refere-se a um período especial para o luto. Eles profetiza as conseqüências desastrosas da injustiça e imoralidade, e declara: "E eu transformarei seus festins em luto, e todas as suas canções em lamentos; e trarei sacos de estopa sobre todas as cinturas, e calvície sobre todas as cabeças; e farei isso como se fosse o luto pelo único filho; e o fim será um dia amargo" (Amos 8:10). O dia de chorar é yom mar: "um dia amargo".

Os Sábios escreveram que esta era a prática nos tempos antigos, ainda antes da Revelação no Monte Sinai, prantear intensamente, não apenas por um dia, mas por uma semana – shivá. Assim, Yossef foi um enlutado durante sete dias após o falecimento do seu pai, o Patriarca Yaacov.

Após a Revelação, Moshê estabeleceu os sete dias de luto por decreto especial, declarando-o como doutrina formal, que até então tinha sido praticado apenas como costume. Ele fez valer, garantiram os Sábios, os sete dias de luto assim como fez valer os sete dias bíblicos de júbilo das Grandes Festas. A conexão entre os dois opostos é sugerida no versículo de Amos, acima citado: "E eu transformarei seus festins em luto." Assim como as festas eram observadas por sete dias, também o luto deveria durar uma semana.

Assim, desde os primeiros momentos da História Judaica, o povo judeu tem cumprido shivá pelos parentes falecidos como "dias de amargura". O ocasional desrespeito a shivá em algumas partes da comunidade judaica, ou a decisão informal, sem autorização rabínica, de observar um número arbitrário de dias de luto para convir às necessidades da pessoa, ou para coincidir com um fim de semana constituem, na verdade, um nocivo desrespeito a gerações de sagrada memória.

domingo, 26 de maio de 2013

A pervertida e o hipócrita

                                           
Rabí Nissán Ben Avraham
13/05/2013


Comentários sobre a Parashá Naso  

Povo De Profetas

Normalmente, lemos a parashá de Naso logo após Shavuot. Uma coincidência, é claro, mas estamos acostumados com o fato de haverem poucas coincidências no judaísmo.

Acabamos de comemorar a entrega da Torá, no qual todo o povo em conjunto, especialmente unidos entre si, testemunham algo muito especial. Não é mais um profeta que ouve as palavras de D’us em um evento particular: o povo todo tornou-se um Povo de Profetas, uma vez que todos nós ouvimos. É verdade que nem todos ouviram as mesmas coisas, pois ainda havia diferenças entre aqueles mais preparados e os menos preparados, mas ainda assim tornaram-se profetas.

Este povo deve iniciar agora o caminho à sua terra natal, até a Terra que o Criador jurou a seus pais lhes conceder. A estrada pode ser longa ou curta: eles mesmos decidirão, com o seu comportamento, suas reações, com sua preparação.

Como uma criança que sonha em ser um adulto e não compreende totalmente as responsabilidades que isto implica. O caminho pode ser curto se aplicado na adolescência não só para desenvolver o espírito rebelde, mas também para construir as ferramentas e técnicas que necessita para sua idade adulta. Se você perder um dos dois componentes, o espírito ou os instrumentos, ao chegar no momento crucial, estará “deficiente”, o caminho ficará mais longo e isso não é bom. Não só isso,
mas também a sua adolescência será incompleta e inquieta. Uma vez que ambas as partes são essenciais.

Nesta Parashá vemos alguns preparativos para este caminho, diferentes papéis entregue para as diferentes tribos,
e, ao final, os seus respectivos presidentes fazem uma oferta única para o Tabernáculo recém-construído. E nos capítulos 5 e 6 aparecem algumas instruções para abrir os olhos para a verdade profunda.

A pervertida

O capítulo 5 fala sobre a ‘pervertida’. Uma mulher casada que mantem relações proibidas com um dos seus vizinhos. A verdade é que não sabemos o que aconteceu, e isso por si só não significa nada em absoluto.

É claro que o comportamento dela (e do vizinho, é claro) não é correto, uma vez que a Torá proíbe o sexo entre uma mulher casada com qualquer um que não seja seu marido, e isso inclui, de acordo com a Torá Oral, a proibição de estarem ambos sozinhos em algum lugar (chamado de “yichud” יִיחוּד, em hebraico). E também desde o tempo do rei David, por causa da desgraça entre seus filhos Amnon e Tamar (ver Shmuel I, capítulo 13.) Está proibido de ficar a sós com uma mulher que não seja sua esposa, mãe ou filha.

Assim, pelo simples fato de estar a sós com seu vizinho, já transgrediu, mas no momento não é punida. Mas aqui entra em jogo o ciúme de seu marido, que não confia nela (ou no vizinho) e “é ciumento”, que em hebraico é o verbo ‘lekanné’ (לקנא) que os Sábios explicam como ‘aviso’ ou seja, o marido adverte sua esposa diante de duas testemunhas para que não faça novamente, e mesmo assim, a mulher continua a mesma. Aqui, o marido pode decidir se quer ir em frente ou não. Se decidir prosseguir, deve levá-la ao templo para realizar um processo que deve revelar o que exatamente aconteceu na casa de seu vizinho, pois se não houve contato sexual não há punição, apesar de ter violado a proibição de ‘estar sozinho’, que, naturalmente, é uma punição muito mais branda.

Como muitos dos mandamentos da Torá, especialmente aqueles que falam de castigo, nós é apresentado uma negativa, e nós devemos tentar entender qual é o positivo, o que é o ideal. A Torá está dizendo que a relação de confiança, intimidade e identidade entre o marido e a mulher deve ser tal que, mesmo se a mulher é deixada sozinha com o vizinho, não passe nenhuma desconfiança pela cabeça do marido, embora as aparências possam ser diferentes.

Os Sábios acrescentam que para salvar esse casamento, o Kohen (sacerdote) deve diluír em água o Nome inefável do Criador, um sacrilégio em outras circunstâncias, como prescrito pela Torá no verso 23. Como se D’us nos estivesse dizendo que Ele confia nela (e está disposto a ‘dar Sua vida’ = diluir Seu Nome para ela) como pode ela não confiar em seu próprio marido?

O “Santinho”

Em seguida, no cap. 6, segue o mandamento sobre o Nazireu. Este homem decidiu se privar por um tempo, não inferior a 30 dias e que pode durar o quanto decidir, de beber vinho, cortar os cabelos e se contaminar com os mortos. Este homem é chamado pela Torah de ‘pecador’, como no versículo 11 diz: “por ter pecado contra a alma”. Sim, sim, eu sei que as traduções dizem o contrário, mas assim que explica o Talmud no tratado de Ta’anit 11.

Um sábio chamado Shmuel, em um local citado, disse que aquele que jejua é chamado de ‘pecador’, como na opinião de R. El’azar o Alcaparrero, que pergunta: “contra qual alma pecou o Nazireu? A não ser (O acusa) pelo fato de não beber vinho”. Mais ainda aquele que jejua, que assim, renuncia a todos os alimentos.

Isto envolve mais dois versos, um em Provérbios (12:21) que diz que “nada mal irá acontecer ao justo”, e outro no Livro de Shemot (Êxodo 21:13) que diz “e D’us o colocou em suas mão “, sobre o assunto de homicídio por acidente, aonde parece que D’s quis que isso acontecesse, mostrando que, de verdade este o “mereceu” por sua imprudência e negligência. Da mesma forma aqui se trata de um Nazareo que foi impurificado por um homem morto que ‘D’us o colocou em suas mão’ (mesmo quando não foi morto ‘por sua culpa’) o que significa que não era um dos justos, mas sim, dos pecadores.

É por isso que estamos falando de um ‘hipócrita’, alguém que quer aparecer mais do que é realmente, e este na verdade não quer cumprir esta promessa e apenas o faz pelas aparências, ou por um motivo muito superficial.

“Naso”

A ‘pervertida’ e o ‘santinho’ são duas faces opostas de aparências. Com certeza podem existir em que o Nazireu fez seu voto com plena consciência de suas ações e, portanto, não haverá nenhum “acidente” que o impurifique, e este é um verdadeiro santo, como diz o versículo 06:05. Também pode haver casos, infelizmente, que a esposa trai o marido e mantém relações proibidas com um estranho, no caso em que ambos os pecadores serão punidos como aparece no Livro de Vaicrá (Levítico 20:10). Mas a Torá quer nos dar uma visão mais elevada (“coincidentemente” o nome do parsha ‘Naso’ significa ‘eleve’), em que devemos nos aprofundar além aparências.

Somente desta forma, estamos prontos para começar o caminho, já que com ele aparecerão situações enganosas, e se não formos capazes de reconhecer se as situações são verdadeiras ou falsas, com certeza o impacto será severo.

Tendo recebido a Torá em Shavuot, estamos prestes a nos aprofundar corretamente em tudo o que estamos prestes a encontrar na estrada, como dizem os primeiros versos do Livro de Mishlei (Provérbios 01:02 – 4), que a Torá é o que nos dá a sabedoria, a instrução e a sagacidade.

Ao adquirir todos estes instrumentos de sabedoria e aprender a usá-los corretamente, podemos agarrar a mochila e se aventurar na estrada!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Questão Bnei anussim

Bnei anussim da Espanha
1492 O Ano da expulsão do Povo Judeu do Reino da Espanha


A comunidade judaica medieval espanhola, era a mais antiga e próspera daquele tempo. Apesar disso, a partir de 1391, motins terríveis contra os judeus ocorreram, resultando em ondas de conversões forçadas ao catolicismo. Isto foi ocorrendo até 1492, quando os judeus foram expulsos do reino da Espanha pelos Reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela que antes expulsara os muçulmanos.  Muitos desses convertidos - conhecidos pelo termo hebraico anussim (forçados) - mantiveram a sua identidade judaica e continuou a se reunir secretamente com alguns seguindo os costumes e tradições de seus antepassados. O alcance desse fenômeno, deu durante séculos cruéis perseguições pela Inquisição, e isso continuou mesmo até hoje onde em alguns países da Europa existe um forte anti-semitismo, mas naquele tempo, alguns judeus resistiram. Um dos exemplos mais famosos são os judeus de Palma de Mallorca, conhecido como "Chuetas" que conservaram a sua identidade judaica até hoje.

Bnei anussim Portugal


Em 1497, o Rei de Portugal, deu aos judeus a escolha da conversão ou morte, apenas alguns escolheram a segunda opção, mas a maioria dos judeus Português escolheu o batismo contra a sua vontade. No entanto, a maioria desses "novos cristãos" fez todo o possível para permanecer fiel às suas raízes judaicas e transmitir-lhes de geração em geração todo o conhecimento da religião. Mas enquanto alguns foram descobertos pela Inquisição, outros conseguiram preservar e transmitir a sua identidade. Talvez o exemplo mais famoso é a comunidade de Belmonte, no norte de Portugal, onde 150 Bnei anussim foram formalmente restaurado ao povo judeu por um tribunal rabínico enviado de Israel.

Bnei anussim Brasil

Abre-se o caminho para o novo mundo, a partir do século XV, o Brasil passou a representar uma vida melhor e uma esperança de voltar à sua antiga religião. Durante décadas, o "povo da nação", como eram conhecidos os Judeus Portugueses participou ativamente da colonização e desenvolvimento do Brasil. Enquanto isso, o aperto da Inquisição se espalhava  para as novas colônias, mas não conseguiu apagar as chamas do judaísmo. Muitas famílias preservavam os costumes e rituais judaicos, junto com o sentimento de unidade ao povo judeu. Estes foram transmitidos de geração em geração até hoje.

Atualmente, um grande grupo de Bnei anussim - descendentes dos anussim - em Espanha, Portugal, Estados Unidos e outros países estão recuperando seu sentido de pertencer e de reivindicar o seu direito histórico para retornar ao seio do povo judeu.


Só que ainda existe resistência dentro da própria comunidade rabínica em aceita-los como judeus.

Traduzido do espanhol por Clayton Nesher 
Fonte: Shavei Org e Universidade de Passo Fundo - RS

Os Pathans (Índia)


Uma hipotética imagem dos Pathans no Muro das Lamentações retirada do site do Dr. Navras Aafreedi


Na aldeia de Malihabad, a 25 quilômetros da cidade indiana de Lucknow, 650 Pathans afirmam ser descendentes da tribo perdida de Efraim, expulsos pelos assírios há mais de 2.000 anos atrás. A história é potencialmente inflamatória: os Pathans – também chamado de Pashtuns ou Afridis – tornarem-se um grande componente do Talibã Afegão, e representam cerca de 15 milhões de pessoas na Índia, Afeganistão, Paquistão e algumas partes do Irã. O grupo é também referido como Bani-Israel.

Existem várias fonte que discutem a história dos Pathans. O Dr. Navras Jaat Aafreedi, Professor Assistente na Universidade Gautam Buddha em Greater Noida e um membro da comunidade, realizou uma pesquisa sobre os Pashtuns indianos e apresenta suas descobertas. Seu extenso blog e seu website oferecem muito mais detalhes, assim como fotos.

Dr. Aafreedi também escreveu sobre os Pathans em um blog que criou, focado na comunidade de Malihabad e sugere as raízes do nome tribal Afridi (nome do qual Aafreedi é derivado).

Aafreedi tem liderado um projeto para analisar o DNA dos Pathans. Para isso, ele conta com a ajuda de Tudor Parfitt, que fez a mesma pesquisa com a tribo Lenga na África.

A geneticista indiana Shahnaz Ali, que recebeu uma bolsa de estudos para trabalhar no Technion de Israel – Israel Institute of Technology – no Departamento de Nefrologia e Medicina Molecular, está conduzindo os testes. Shahnaz viajou para Malihabad e coletou amostras de sangue da população tribal de lá.

A Rádio Nacional de Israel, Tamar Yonah conduziu uma entrevista com Aafreedi durante um ano de licença sabática que ele tirou na Universidade de Tel Aviv.

Um artigo de 2008 do Times of India fornece um histórico mais aprofundado e descreve um plano de dois operadores turísticos de Israel em adicionar Malihabad nas excursões, “Desafio da Tribo Perdida”, criadas para comunidades judaicas distantes (incluindo os Bnei Menashe).

Malihabad é lar de várias figuras importantes da história e da cultura indiana: Urdu poeta Josh Malihabadi é desta área e Zakir Husain, o terceiro presidente da Índia, é de perto de Qayamganj.

É importante ressaltar que os Pathans não se identificam como judeus e nem reivindicam o direito de retorno perante a


Dr. Aafreedi em Israel em 2010

lei de imigração israelense. Contudo, possuem alguns costumes que se assemelham bastante a tradição judaica, incluindo o acendimento das velas no Shabat, manter longas costeletas, o uso de xales que lembram o talit, a circuncisão no oitavo dia após o nascimento e o costume do levirato.

O Rabino Marvin Tokayer fornece mais detalhes em um artigo. Basicamente:

O “talit” dos pathans é chamado de “kafan”. É um vestuário de 4 pontas no qual se amarram cordas semelhantes às franjas (tzitzit) de um talit judaico. Eles também têm um talit maior que chamam de Joy-Namaz. É uma peça de 2-3 metros quadrados feito para cobrir a cabeça e parte dos ombros, e é usado para a oração, estendido no chão na moda muçulmana. Este não tem franjas.

Os Pathans têm o costume de guardar o sábado, durante o qual não trabalham, cozinham ou assam. Os Pathans preparam 12 pães de chalá (a tradição judaica especifica apenas dois pães por refeição no Sabbath).

Os Pathans acendem uma vela para honrar o sábado. Após acesa, a vela é geralmente coberta por um grande cesto. A vela é acesa por uma mulher que passou a menopausa.

Pathans têm algumas leis dietéticas que são semelhantes às leis da kashrut. Por exemplo, eles não comem carne de cavalo ou de camelo, alimento comum na área, mas proibido aos judeus. Há algumas evidências também de que não comem carne e leite juntos. Estes têm também uma tradição de diferenciar aves puras e impuras – isto é, as que são e não são permitidas para comer.

Alguns pathans ainda usam uma pequena caixa semelhante ao tefilin judaico (filactérios). Tokayer compara isso com o uso dos “tokin” pelos japoneses Yamabushi.

Os casamentos Pathan ocorrem sob um dossel de casamento (embora este seja um costume que surgiu mais tarde, não especificamente mencionado no período anterior ao exílio das tribos de Israel).

As mulheres Pathans mantêm leis similares às leis judaicas sobre menstruação. Durante esse período, e durante os 7 dias que o sucedem, nenhum contato é permitido com o marido. Após esse período, a mulher mergulha em um rio ou nascente ou em uma casa de banhos caso a fonte natural não esteja disponível.

Tokayer também afirma em seu artigo que o sistema legal dos Pathans, conhecido como Pashtunwali, tem semelhanças com a Torá. Os Pathans, diz ele, honram o que é chamado Tavrad El Sharif (a Torá de Moisés), e se levantam com a menção do nome de Moisés, mesmo que este não seja importante no Islã.

Os nomes de algumas sub-tribos Pathan soam como os nomes das tribos de Israel: Rabani (Reuven), Shinwari (Shimon), Daftani (Naftali), Lewane (Levi), Ashuri (Asher) e Yusuf-sai (filhos de Yosef ).

Lingüisticamente, as diferenças entre os nomes originais das tribos e seus nomes atuais pode ser consequência dos diferentes dialetos da língua de modo que, por exemplo, Jaji é na verdade Gaji, que se refere a tribo de Gad.

O Dr. Aafreedi também aponta descendência israelita entre outros grupos, incluindo os Qidwai/Kidwai. Os Qidwais traçam sua genealogia á partir de um Sufi de ascendência judaica que se estabeleceu na Índia em 1191 da Era Comum.


Fonte: Shavei Org.

Se tudo isso se confirmar, o Messias esta próximo e as profecias estarão se cumprindo. Bendito seja o Eterno nosso D'us!

O FIM DE DUROS E DIFÍCEIS 281 ANOS DE AUTOS-DA-FÉ EM PORTUGAL!




Completam-se, neste fim de semana, 240 anos em que Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de D. José I, fez promulgar a lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos, invalidando todas leis discriminatórias e os "autos da fé" inquisitoriais sobre aqueles que se converteram forçadamente ao cristianismo!

Apesar de esta lei não ter extinguido oficialmente a Inquisição Portuguesa, que durou até o começo do século 19, esta data é bastante importante para os cristãos-novos de Portugal, que puderam finalmente respirar com mais tranquilidade!!!

E com isso desejo a todos, um vigoroso SHABAT SHALOM!!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os 248 Preceitos das Obrigações e 365 Preceitos das Proibições totalizando 613 Metsvot.




A soma total dos preceitos que nos foram ordenados por D'us, conforme consta na Torá, é de seiscentos e treze. Deles, duzentos e quarenta e oito são preceitos positivos e trezentos e sessenta e cinco são preceitos proibitivos.
O Talmud diz que os duzentos e quarenta e oito preceitos positivos correspondem ao número de membros do corpo humano, isto é, como se cada membro dissesse à pessoa: "Cumpra um preceito comigo"; e os trezentos e sessenta e cinco preceitos proibitivos correspondem ao número de dias no ano solar, que é como se cada dia dissesse à pessoa "Não cometa uma transgressão hoje".
A Torá é eterna, permanece atual em todas as épocas, mesmo que nem sempre possamos pôr todos seus preceitos em prática. Esperamos poder cumprir vários destes preceitos em breve, com a vinda de Mashiach, já que vários deles dependem da reunião da maioria dos judeus na Terra de Israel.
Por enquanto, cumprimos todas estas leis através do estudo das leis específicas de cada assunto. Por exemplo, ao estudar as leis dos sacrifícios, é considerado como se tivesse oferecido um.

Das Obrigações
Crer em D'us
A unidade de D'us
Amar a D'us
Temer a D'us
Servir a D'us através da oração
Aproximar-se de D'us: unindo-se ao sábio e imitando sua conduta
Jurar em nome de D'us somente quando necessário
Trilhar os caminhos de D'us
Santificar o nome de D'us, e sacrificar-se por Ele
Ler o Shemá Yisrael
O Estudo da Torá
Colocar o tefilin da cabeça
Colocar o tefilin do braço
Vestir o tsitsit
Fixar mezuzá nos umbrais das portas
A reunião do povo no Templo Sagrado durante a festa de Sucot para a leitura da Torá
O rei deve transcrever o rolo da Torá, que deve permanecer sempre com ele
Ter uma Torá para si
Agradecer a D'us após as refeições
Construir o Templo Sagrado
Respeitar o local do Templo Sagrado
A guarda do Templo Sagrado
O serviço dos Levitas no Templo Sagrado
As abluções dos Cohanim
A obrigação dos Cohanim de manter as lamparinas da Menorá acesas
A obrigação dos Cohanim de abençoar o povo
O pão da proposição
A queima do incenso
O fogo perpétuo do altar
Remover as cinzas do altar
Retirar os impuros do Templo Sagrado
Honrar o Cohen
As vestes do Cohanim
Os Cohanim devem carregar a Arca Sagrada
O óleo da unção
Os Cohanim devem oficiar em grupos, revezando-se no serviço
Os Cohanim devem fazer-se impuros pelos parentes mortos
O Cohen Gadol deve casar-se com mulher virgem
O sacrifício diário
A oferenda diária do Cohen Gadol
A oferenda adicional do Shabat
A oferenda adicional da lua nova
A oferenda adicional da festa de Pêssach
A oblação da nova cevada
A oferenda adicional de Shavuot
A oferenda de dois pães na festa de Shavuot
A oferenda adicional do ano novo
A oferenda adicional de Yom Kipur
O ofîcio de Yom Kipur
A oferenda adicional da festa de Sucot
A oferenda adicional de Shemini Atsêret
Subir ao Templo trazendo o sacrifício nas três peregrinações anuais
Comparecer diante do Eterno nas três peregrinações anuais
Participar das três peregrinações anuais com alegria
Abater a Oferta de Pêssach
Comer a Oferta de Pêssach
Abater a segunda Oferta de Pêssach
Comer a segunda Oferta de Pêssach
Tocar as cornetas no Templo Sagrado
Oferecer gado com idade mínima determinada
Oferecer apenas sacrifícios perfeitos
Colocar sal em cada sacrifício
O sacrifício de Olá
O sacrifício de Chatat
O sacrifício de Asham
O sacrifício de Shelamim
A Oblação
O sacrifício de um tribunal que cometeu um erro
O Sacrifício de Pecado
O Asham Talui
O Asham Vadai
O sacrifício de Olê e Yored
Confessar
A oferenda levada por um Zav
A oferenda levada por uma Zava
O sacrifício depois do parto
O sacrifício levado por um leproso
O dízimo do gado
Santificar o primogênito
Resgatar o primogênito
Resgatar o primogênito do jumento
Abater o primogênito do jumento
Levar os sacrifícios devidos durante o primeiro festival
Oferecer sacrifícios somente no Templo Sagrado
Levar para o Templo Sagrado todos os sacrifícios oferecidos por pessoas que moram fora de Israel
Redimir oferendas defeituosas
A santidade de uma oferenda substituída
O cohen deve comer os resíduos das oblações
O cohen deve comer as carnes dos sacrifícios consagrados
Queimar sacrifícios consagrados que se tornaram impuros
Queimar as sobras dos sacrifícios consagrados
O nazir deve deixar seus cabelos crescer
A obrigação do nazir de consumar seu voto
Cumprir todos os compromissos orais
A revogação de promessas
Tornar-se impuro com cadáveres de animais
Tornar-se impuro através do contato com 8 tipos de repteis
Tornar-se impuro através de comida e bebida
O estado de impureza que advém para a mulher em período de menstruação
O estado de impureza depois do nascimento de uma criança
O leproso
As roupas contaminadas pela lepra
A casa de um leproso
O zav
Seguir as leis relativas ao estado de impureza que advém da ejaculação do sêmen
A zavá
A impureza de um cadáver
A lei da água de aspersão
Mergulhar no banho ritual, o micvê
Purificar-se da lepra
O leproso deve raspar a cabeça
O leproso deve ser reconhecível
As cinzas da vaca vermelha
A avaliação de uma pessoa
A avaliação de animais
A avaliação das casas
A avaliação dos campos
A restituição por sacrilégio
A colheita do quarto ano
Peá para os pobres
A respinga para os pobres(leket)
Deixar a gavela esquecida para os pobres
Deixar as sobras dos cachos de uva para os pobres
Deixar as uvas caídas para os pobres
Levar as primícias ao Templo Sagrado
A grande oferta da elevação
O primeiro dízimo
O segundo dízimo
O dízimo dos levitas para os Cohanim ou a oferta da elevação
O dízimo do homem pobre
A declaração do dízimo
A narração ao levar as primícias
A oferta da massa
Recusar à produção de sua propriedade no ano sabático
O pousio da terra durante o ano sabático
Santificar o ano do jubileu(quinquagésimo)
Fazer soar o shofar no décimo dia deTishrei no ano do jubileu
A devolução da terra no ano do jubileu
O resgate das propriedades dentro das muralhas da cidade
Contar os anos até o jubileu
Cancelar as dívidas no ano sabático
Cobrar dividas dos idólatras
A parte do Cohen de cada animal puro que se abate
A primeira tosquia deve ser dada ao Cohen
As coisas consagradas
Shechitá
Cobrir o sangue de ave e animal abatidos
Liberar a mãe quando se pegar seus filhotes
Procurar os sinais de pureza determinados no galo e nos animais
Procurar os sinais de pureza determinados nos pássaros
Procurar os sinais de pureza determinados nos gafanhotos
Procurar os sinais de pureza determinados nos peixes
Determinar a lua nova
Descansar no Shabat
Proclamar a santidade do Shabat
Retirar o fermento
Narrar o Êxodo do Egito
Comer matsá na noite de 15 de Nissan
Descansar no primeiro dia de Pêssach
Descansar no sétimo dia de Pêssach
Contar o ômer
Descansar no dia de Shavuot
Descansar no dia de Rosh Hashaná
Jejuar no dia de Yom Kipur
Descansar no dia de Yom Kipur
Descansar no primeiro dia de Sucot
Descansar no dia de Shemini Atsêret
Morar na Sucá durante os dias de Sucot
Pegar um lulav no Sucot
O Shofar no dia de Rosh Hashaná
O meio shekel
Acatar o que dizem os profetas
Nomear um rei
Obedecer ao San'hedrin
Aceitar a decisão da maioria
Nomear juizes e oficiais do Tribunal
Tratar as partes com igualdade perante a lei
Testemunhar no tribunal
Investigar o depoimento das testemunhas
Condenar as testemunhas que prestarem falso testemunho
Eglá Arufá
Designar seis cidades de refúgio
Designar cidades para os Leviim
Eliminar o perigo de nossas moradias
Destruir todo o tipo de idolatria na Terra de Israel
A lei da cidade apóstata
A guerra contra as sete nações hereges
A extinção de Amalec
Recordar os atos nefastos de Amalec
Quando se desencadear uma guerra para ampliar a terra de Israel, propor ao inimigo que ele se submeta; caso se recuse, ataca-lo
Nomear um cohen para discursar para o povo, antes de uma guerra, incentivando-o a ter fé em D'us, pois será vitorioso, e permitindo voltarem os homens que não estiverem aptos para a batalha
Ao sair em guerra, preparar um local especifico para as necessidades fisiológicas, fora do acampamento
Preparar, se estiver em um acampamento de guerra, uma pá para cavar um local para as necessidades fisiológicas e, depois, cobri-las
Devolver o roubo com acréscimo de 20%, se o objeto estiver intacto; caso contrario, pagar 120% do seu valor, e ficar com o objeto
Fazer caridade e ajudar o necessitado (para ele ter o que tinha antes, caso tenha se empobrecido)
Ao libertar um escravo judeu, dar-lhe bens materiais (não sair sem nada)
Emprestar dinheiro ao pobre (vale mais que caridade, pois o pobre pode se envergonhar de pedir)
Cobrar juros de um gentio
Devolver o penhor para o seu dono, quando ele precisar, retomando-o depois
Pagar no mesmo dia o salário do empregado diarista
Deixar o empregado que trabalha na terra comer do seu fruto
Retirar a carga de cima do animal quando este estiver caído por excesso de peso
Ajudar a montar a carga sobre um animal ou uma pessoa
Devolver o objeto perdido ao seu dono
Advertir a quem desejar transgredir uma proibição
Amar o próximo como a si mesmo
Amar os convertidos ao judaísmo pelas normas prescritas, e não humilha-los
Calibrar pesos e medidas de modo honesto
Honrar os sábios e levantar-se em sua honra
Honrar pai e mãe
Temer pai e mãe
Multiplicar a espécie
Casar-se através do kidushim
O marido deve se dedicar durante o primeiro ano do casamento a esposa (não viajar, não sair em guerra, etc.)
Fazer a circuncisão no filho aos oito dias de idade
Casar-se com a esposa do irmão falecido que não deixou filhos (levirato)
Se não quiser se casar com a esposa do irmão falecido que não deixou filhos (levirato), proceder-se a chalitsá
O estuprador deve casar-se com a moça virgem estuprada (a menos que ela não queira)
Punir o difamador de sua esposa (dizer que não era virgem quando de fato o era), não podendo manda-la embora pelo resto da vida (só se ela o quiser)
Punir o sedutor de uma virgem com multa
Cumprir conforme o prescrito para casar-se com uma mulher gentia durante uma guerra
Ao se divorciar, escrever um documento
Cumprir os preceitos relativos a mulher que, apesar de advertida, é suspeita de praticar adultério com outro homem
Aplicar até 39 chicotadas nos indivíduos que transgredirem determinadas leis
Mandar aquele que matou alguém sem querer, para uma cidade de refugio
Condenar a pena de morte, através de espada, os indivíduos que transgredirem determinadas leis
Condenar a pena de morte, através da forca, os indivíduos que transgredirem determinadas leis
Condenar a pena de morte, através de queima, os indivíduos que transgredirem determinadas leis
Condenar a pena de morte, através de apedrejamento, os indivíduos que transgredirem determinadas leis
Pendurar numa árvore, para execração pública, o indivíduo executado que foi condenado pelo tribunal a pena de morte por praticar idolatria ou blasfêmia
Enterrar os condenados a pena de morte até o anoitecer do mesmo dia da execução
Cumprir os preceitos relativos ao trato de um escravo judeu
O patrão ou o seu filho devem casar-se com sua escrava judia
O patrão deve por em liberdade sua escrava judia, se ela não se casar com ele ou seu filho
Cumprir os preceitos relativos ao tratamento do escravo cananeu
Julgar a agressão de uma pessoa a outra
Aplicar as leis relacionadas a uma agressão por um animal
Aplicar as leis relacionadas ao prejuízo provocado por obstáculos colocados em lugar público
Aplicar as leis relacionadas ao ressarcimento do roubo por parte do ladrão
Aplicar as leis relacionadas ao prejuízo causado por um animal no campo alheio
Aplicar as leis relacionadas ao prejuízo provocado pelo fogo
Aplicar as leis relacionadas a quem guarda um objeto de graça
Aplicar as leis relacionadas a quem guarda um objeto mediante pagamento
Aplicar as leis relacionadas a quem pede um objeto emprestado
Aplicar as leis relacionadas a maneira como se toma posse de um objeto (compra e venda)
Aplicar as leis relacionadas a argumentações e contra-argumentações (concordâncias e discordâncias) entre dois indivíduos
Salvar o perseguido do perseguidor que quiser mata-lo
Aplicar leis relacionadas a heranças

Das Proibições
Não acreditar em divindade que não seja D'us
Não fazer estatua de idolatria
Não fazer objetos de idolatria para os gentios
Não fazer estatuas de seres humanos para qualquer finalidade
Não fazer qualquer um dos quatro tipos de trabalhos de idolatria tradicionais: se ajoelhar, jogar vinho, oferecer sacrifícios ou acender incensos para uma estatua
Não fazer qualquer tipo de serviço pertinente a um determinado tipo de idolatria
Não carregar os filhos entre duas fogueiras em ritual da idolatria de molech
Não praticar idolatrias do tipo perguntar a espíritos conforme rituais de ov (respostas através de vozes provenientes das axilas)
Não praticar idolatrias do tipo previsão do futuro, conforme os rituais do yidoni (colocar osso de um pássaro na boca, queimar incenso, e entrar em transe)
Não se aprofundar em estudos a respeito de cultos de idolatrias
Não construir altares onde se aglomerem pessoas para praticar idolatrias
Não esculpir pedras para se ajoelhar, mesmo que for para D'us
Não plantar árvores perto do altar de sacrifícios ou no pátio do Templo Sagrado
Não jurar ou fazer jurar alguém em nome de idolatria, mesmo um gentio
Não ser um incitador de massas para a idolatria
Não ser um incitador de uma pessoa para idolatria
Não amar um incitador de idolatria
Não ajudar um incitador de idolatria
Não salvar a vida de um incitador de idolatria
Não defender um incitador de idolatria
Não esconder a culpa de um incitador de idolatria
Não aproveitar enfeites que foram utilizados em idolatria
Não reconstruir uma cidade destruída por praticar idolatria
Não aproveitar objetos de uma cidade destruída por praticar idolatrias
Não ajudar materialmente a manutenção ou construção de idolatria
Não fazer profecias em nome de idolatrias, incitando a pratica-las
Não fazer profecias falsas
Não escutar profecias baseadas em idolatria
Não ter piedade de quem faz profecias sobre idolatria
Não seguir os costumes dos que praticam idolatrias
Não fazer previsões do futuro alegando forças espirituais
Não seguir astrologia nem magia
Não seguir superstição
Não seguir bruxaria ou praticar feitiçaria
Não praticar encantamento tipo: pronunciar palavras para uma picada de cobra não doer ou não provocar a morte (curandeirismo)
Não consultar feiticeiro que prevê o futuro consultando espíritos de mortos através da axila
Não consultar feiticeiro que prevê o futuro através da boca
Não provocar aparecimento de espíritos de mortos
Não deve uma mulher vestir-se com roupas ou adornos de homem
Não deve um homem vestir-se com roupas ou adornos de mulher
Não fazer tatuagem no corpo
Não vestir roupa com linho e lá trançados
Não cortar o cabelo com navalha de modo a deixar somente uma faixa central
Não cortar a barba com navalha
Não fazer cortes no próprio corpo por causa de um morto
Não fixar moradia no Egito
Não abrir a mente para ideias estranhas a Torá
Não fazer pactos de aliança com os sete povos que moravam na terra de Israel
Não poupar a vida de pessoas oriundas dos sete povos que moravam na terra de Israel
Não ter piedade ou louvar quem pratica idolatrias
Não deixar morar em Israel quem pratica idolatrias
Não deve um judeu casar-se com gentio
Não deve uma judia casar-se com homem dos povos de Amon e Moav, mesmo que convertidos
Não se afastar de um descendente de Essav (exceto Amalec), após sua conversão
Não se afastar de um descendente do Egito, após sua conversão
Não propor paz para Amon ou Moav antes de guerrear com eles
Não exterminar as árvores frutíferas na hora do cerco a uma cidade
Não temer enfrentar os gentios numa guerra
Não esquecer o que Amalec fez com nosso povo
Não amaldiçoar o nome de D'us
Não transgredir um juramento feito em nome de D'us
Não fazer juramentos de coisas impossíveis ou proibidas em nome de D'us
Não profanar o nome de D'us em público
Não testar as promessas e advertências de D'us
Não destruir objetos dedicados a D'us
Não deixar o enforcado na forca durante toda a noite
Não deixar sem segurança o Templo Sagrado
Não deve o sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos fora do Yom Kipur no horário especifico e não deve o cohen simples entrar nos lugares sagrados a não ser para executar um serviço
Não deve um cohen com defeito físico entrar no santuário do Templo Sagrado
Não deve um cohen com defeito físico trabalhar no serviço sagrado
Não deve um cohen com defeito físico passageiro trabalhar no serviço sagrado até se curar
Não deve o levi realizar serviços do cohen e vice-versa
Não entrar no Templo Sagrado, nem pronunciar uma sentença sobre a Torá, enquanto bêbado
Não deve um não cohen realizar o serviço sagrado no Templo Sagrado
Não deve um cohen trabalhar no Templo Sagrado enquanto estiver em estado de impureza
Não deve um cohen que saiu do estado de impureza através do banho ritual trabalhar no Templo Sagrado até o pôr-do-sol
Não deve qualquer pessoa em estado de impureza entrar no Templo Sagrado
Não deve qualquer pessoa em estado de impureza entrar em um acampamento da tribo de levi
Não construir um altar com pedras talhadas com metal
Não subir em um altar com degraus
Não apagar o fogo do altar do Templo Sagrado
Não oferecer sacrifício de animal no altar de ouro do Templo Sagrado
Não fabricar um óleo idêntico ao azeite da unção
Não ungir, com o azeite da unção, pessoas a não ser o sumo sacerdote e o rei
Não fabricar incenso idêntico ao usado no Templo Sagrado
Não retirar as hastes das argolas da arca sagrada
Não separar o choshen do efod (vestimentas do sumo sacerdote)
Não rasgar o me'il (vestimenta do sumo sacerdote)
Não oferecer sacrifícios fora do Templo Sagrado
Não matar animais consagrados para sacrifício fora do Templo Sagrado
Não consagrar, para sacrifício, animal com defeito físico
Não matar, para sacrifício, animal com defeito físico
Não aspergir sangue de animal com defeito físico no altar de sacrifícios do Templo Sagrado
Não queimar órgãos de animal com defeito físico no altar de sacrifícios do Templo Sagrado
Não oferecer como sacrifício um animal que tenha defeito físico passageiro, até se curar
Não oferecer como sacrifício um animal com defeito físico dedicado por um gentio
Não provocar defeito físico em animal consagrado para sacrifício
Não oferecer mel ou levedura no altar de sacrifícios do Templo Sagrado
Não oferecer sacrifício de um animal sem sal
Não oferecer sacrifício de animal originado de uma troca por cachorro ou que serviu de pagamento para prostitutas
Não oferecer sacrifício de um animal no mesmo dia que a sua cria
Não colocar azeite na oblação (sacrifício) de um pecador
Não colocar incenso na oblação (sacrifício) de um pecador
Não misturar azeite na oblação (sacrifício) de uma mulher suspeita de adultério
Não colocar incenso na oblação (sacrifício) de uma mulher suspeita de adultério
Não trocar um animal consagrado para sacrifício por um outro
Não trocar um tipo de sacrifício por outro, desde que já consagrado
Não resgatar o primogênito de um animal puro e sem defeito
Não vender o dizimo de animal proveniente do gado
Não vender um pertence já consagrado
Não resgatar terreno consagrado
Não separar a cabeça do corpo de uma pomba ou rolinha consagradas, ao abate-las para sacrifício
Não efetuar qualquer tipo de trabalho com animal consagrado
Não tosquiar animal consagrado
Não oferecer o sacrifício do cordeiro pascal quando se tem chamets em casa
Não deixar amanhecer sem queimar as entranhas do sacrifício do cordeiro pascal
Não deixar a carne do sacrifício do cordeiro pascal sobrar até o dia seguinte
Não deixar sobrar carne do sacrifício chaguigá até o terceiro dia após o seu abate
Não deixar sobrar até o dia seguinte a carne do sacrifício do cordeiro pascal do Pêssach do segundo mês
Não deixar sobrar até o dia seguinte a carne do sacrifício de todá (agradecimento)
Não quebrar nenhum osso do sacrifício do cordeiro pascal
Não quebrar nenhum osso do sacrifício do cordeiro pascal do Pêssach do segundo mês
Não levar a carne do sacrifício do cordeiro pascal para fora da casa onde se reuniram para come-lo
Não cozer com fermento o resto da oblação (sacrifício) de minchá (reservado para o cohen)
Não cozer o sacrifício do cordeiro pascal, nem consumi-lo cru
Não dar de comer do sacrifício do cordeiro pascal a um gentio que observa as sete leis de Nôach
Não dar de comer do sacrifício do cordeiro pascal a quem não fez circuncisão
Não dar de comer do sacrifício do cordeiro pascal a um judeu que pratica idolatria
Não deixar uma pessoa em estado de impureza comer alimento consagrado para sacrifício
Não comer carne de sacrifício consagrado que esteja em estado de impureza
Não comer carne de sacrifícios após o período máximo de consumo estipulado em cada caso
Não comer carne de sacrifício em que o cohen desviou seus pensamentos do objetivo
Não deve um não cohen comer a oferenda de terumá e das primícias
Não deve um escravo de cohen comer a oferenda de terumá e das primícias
Não deve um cohen que não fez circuncisão comer a oferenda de terumá e demais sacrifícios
Não deve um cohen em estado de impureza comer a oferenda de terumá e das primícias
Não deve uma mulher proibida de se casar com um cohen comer dos sacrifícios
Não deve um cohen comer das oblações (sacrifícios) que devem ser totalmente queimadas
Não deve um cohen comer a carne do sacrifício de pecado cujo sangue for trazido ao Templo Sagrado
Não comer carne do sacrifício de um animal portador de defeito físico
Não comer nenhum dos 5 tipos de cereais do segundo dizimo fora de Jerusalém
Não comer a vinha do segundo dizimo fora de Jerusalém
Não comer (consumir) o azeite do segundo dizimo fora de Jerusalém
Não deve um cohen comer carne de um animal primogênito fora de Jerusalém
Não comer fora do pátio central (azará) do Templo Sagrado, a carne dos sacrifícios mais sagrados (chatat e asham)
Não comer a carne do sacrifício de olá
Não comer a carne dos sacrifícios mais simples (todá, shelamim, etc.) antes de aspergir o sangue
Não deve o cohen comer das primícias fora do Templo Sagrado
Não deve um não cohen comer dos sacrifícios mais sagrados
Não comer o segundo dizimo que estiver em estado de impureza
Não comer o segundo dizimo durante o primeiro dia de luto
Não trocar o segundo dizimo por algo diferente de comida ou bebida
Não comer da colheita antes de separar a oferenda de terumá
Não separar as oferendas fora da seguinte ordem: terumá guedolá para o cohen, maasser rishon para o levi e maasser sheni para os ofertantes consumirem em Jerusalém
Não atrasar a oferta de sacrifícios prometidos por mais de 3 festas de peregrinação: Pêssach, Shavuot e Sucot
Não comparecer as 3 festas de peregrinação: Pêssach, Shavuot e Sucot sem oferendas e sacrifícios
Não deixar de cumprir promessas condicionais (se acontecer... então prometo...)
Não deve um cohen se casar com uma prostituta
Não deve um cohen se casar com uma mulher profana
Não deve um cohen se casar com uma mulher desquitada ou divorciada
Não deve um sumo sacerdote se casar com uma viúva
Não deve um sumo sacerdote ter relação sexual com uma viúva, até mesmo sem o propósito de se casar com ela
Não deve um cohen entrar no Templo Sagrado com cabelos desarrumados (descabelado)
Não deve um cohen entrar no Templo Sagrado com algum rasgo nas roupas
Não deve um cohen sair do Templo Sagrado na hora do serviço
Não deve um cohen simples se colocar em estado de impureza decorrente de contatos com um morto, a menos que seja seu parente
Não deve o sumo sacerdote ficar sob o mesmo teto de um morto, mesmo que seja seu parente
Não deve o sumo sacerdote se colocar em estado de impureza decorrente de contatos com morto, mesmo que seja seu parente
Não deve a tribo de levi possuir terras em Israel
Não deve o levi se apoderar de despojos obtidos em guerras de conquistas por Israel
Não arrancar cabelos pelos mortos
Não comer animal domestico ou selvagem impuro (não casher)
Não comer peixes impuros (não casher)
Não comer aves impuras (não casher)
Não comer insetos alados (moscas, abelhas, etc.)
Não comer insetos e vermes rastejantes
Não comer insetos e vermes provenientes de matéria pútrida
Não comer animal que nasce em semente ou fruta
Não comer qualquer tipo de animal rastejante
Não comer um animal morto naturalmente
Não comer um animal dilacerado
Não comer um órgão de animal vivo
Não comer o tendão encolhido
Não comer sangue de animal que não seja peixe
Não comer sebo de qualquer animal
Não cozinhar carne com leite
Não comer carne com leite
Não comer carne de boi que foi apedrejado por matar alguém
Não comer, antes de Pêssach, um pão feito de farinha de trigo da nova safra, antes de trazer a oferenda do ômer
Não comer farinha assada antes do dia 16 de Nissan
Não comer espiga nova antes do dia 16 de Nissan
Não comer frutos de uma árvore de menos de 3 anos de idade
Não comer enxerto de vegetais com cereais (exemplo: Vinhedo com trigo)
Não beber vinho consagrado para idolatria
Não deve um jovem comer carne nem beber vinho em excesso
Não comer no dia de Yom Kipur
Não comer leveduras na festa de Pêssach
Não comer algo em que foi misturado levedura, na festa de Pêssach
Não comer levedura no dia 14 de Nissan a partir do meio-dia
Não avistar a levedura dentro de casa na festa de Pêssach
Não possuir levedura na festa de Pêssach
Não deve um nazir (aquele que se consagrou a D'us) tomar vinho ou seus derivados
Não deve um nazir comer uva
Não deve um nazir comer uvas passas
Não deve um nazir comer caroço ou bagaço de uvas
Não deve um nazir comer casca de uva
Não deve um nazir se colocar em estado de impureza através de contato com um morto
Não deve um nazir se colocar em estado de impureza entrando numa tenda em que ha um morto
Não deve um nazir cortar seu cabelo
Não colher toda a plantação de um terreno: deve-se deixar um canto para os necessitados
Não pegar as espigas que caírem juntas no chão durante a colheita, se forem em numero menor do que 3, deixando-as para os necessitados
Não colher um cacho de uvas deformado, deixando-o para os necessitados
Não recolher um cacho de uva que cai isoladamente, deixando-o para os necessitados
Não recolher um feixe de trigo esquecido no campo durante a colheita, deixando-o para os necessitados
Não plantar juntas duas espécies de vegetais diferentes
Não plantar espigas de trigo em um vinhedo
Não cruzar animal de uma espécie com um de outra espécie
Não efetuar trabalho com animal de uma espécie junto com um de outra espécie
Não impedir o animal de comer durante o seu trabalho
Não semear a terra durante o ano sabático
Não podar, embelezar, cultivar as árvores durante o ano sabático
Não colher frutos da terra que crescerem espontaneamente no ano sabático
Não colher as frutas que crescerem no ano sabático
Não trabalhar a terra no ano do jubileu
Não ceifar plantas que crescerem no ano do jubileu
Não colher frutas que nascerem no ano do jubileu
Não vender terrenos da terra de Israel para sempre: voltam para o dono original no ano do jubileu
Não vender terrenos dos territórios da tribo de levi que cercam as cidades
Não ignorar a presença do levi para doar presentes
Não cobrar dividas no ano sabático
Não se recusar a emprestar dinheiro por causa do ano sabático
Não se recusar a fazer caridade e recursos para os necessitados quando se sabe de sua situação econômica
Não libertar um escravo judeu de mãos vazias
Não cobrar do devedor sabendo que não tem condição de pagar no momento
Não emprestar dinheiro a juros
Não tomar dinheiro emprestado com juros
Não intermediar empréstimos a juros
Não atrasar o pagamento do empregado diarista
Não tomar penhores de um devedor forçadamente (somente com ordem judicial)
Não ficar com penhores que são de uso imprescindível para o dono no período (travesseiro de noite, arado de dia, etc.)
Não tomar penhores de viúvas, independente da classe social
Não tomar como penhores objetos de uso em alimentação (panelas, etc.)
Não seqüestrar pessoas
Não roubar
Não assaltar
Não alterar os limites de um terreno alheio de modo prejudicial
Não deixar de pagar dívidas
Não negar dívidas e penhores contraídos
Não jurar em falso a existência de uma dívida
Não enganar nos negócios de compra e venda
Não envergonhar o próximo com palavras, não humilhar, não fazer referências desairosas
Não enganar com palavras um convertido
Não enganar nos negócios um convertido
Não devolver ao dono um escravo judeu que fugiu para Israel
Não enganar um escravo judeu que fugiu para Israel
Não oprimir órfãos e viúvas
Não submeter um escravo judeu a serviços humilhantes
Não vender escravo judeu de maneira humilhante
Não submeter escravo judeu a trabalhos desnecessários
Não permitir que um gentio utilize um escravo judeu para trabalhos pesados (maltratar o escravo)
Não vender ou doar escrava judia
Não diminuir os benefícios de uma escrava judia após casar-se com ela
Não vender mulher formosa não judia conquistada na guerra, após seduzi-la
Não tornar escrava mulher formosa não judia conquistada na guerra, após seduzi-la
Não planejar maneiras de subtrair propriedades do próximo (não cobiçar)
Não desejar propriedades do próximo
Não deve o trabalhador que trabalha na terra, não colhendo, comer da plantação
Não deve um trabalhador que trabalha na terra, colhendo, comer em demasia, ou guardar para mais tarde, das plantações
Não se omitir de devolver objetos perdidos
Não se omitir de ajudar alguém que esteja demasiadamente carregado
Não enganar nos pesos de mercadorias nem em áreas de terrenos (trapacear)
Não possuir pesos adulterados para medição, mesmo sem usar
Não deve um juiz ser corrupto em julgamentos (cometer injustiças)
Não deve um juiz aceitar suborno, mesmo para julgar corretamente
Não deve um juiz simpatizar mais com um dos lados, apesar da importância do mesmo
Não deve um juiz ter medo de pronunciar sentença contra réu de má índole
Não deve um juiz ter piedade do réu pobre
Não deve um juiz pré-julgar uma pessoa de ma índole
Não deve um juiz diminuir o valor da indemnização devida por um pobre decorrente de ter cegado ou aleijado alguém
Não deve um juiz distorcer a sentença de um órfão ou convertido
Não deve um juiz ouvir somente um lado, sem a presença do outro
Não deve um tribunal condenar a morte alguém com menos de dois votos de diferença
Não deve um juiz se deixar influenciar pela opinião de um outro juiz
Não deve o supremo tribunal rabínico ou líder da diáspora nomear um juiz que tenha poucos conhecimentos da Torá
Não testemunhar em falso
Não deve um tribunal basear-se em testemunho de um perverso
Não deve um tribunal aceitar testemunho de parentes do envolvido no processo
Não se basear no testemunho de somente um indivíduo para punir alguém
Não matar um ser humano
Não deve um tribunal basear-se somente em pressupostos, sem testemunhas, para castigar na hora o suspeito
Não deve uma testemunha sobre homicídio emitir pareceres alheios ao fato julgado, se não for perguntada
Não matar uma pessoa acusada de assassinato sem prévio julgamento pelo tribunal
Não poupar a vida de um perseguidor que quer matar alguém, matando-o, se necessário
Não punir quem cometeu uma falha sob coação
Não trocar pena de morte por dinheiro
Não trocar por dinheiro a obrigação de quem matou sem querer, de se refugiar nas cidades especiais
Não se omitir de salvar o próximo quando este estiver em perigo de vida
Não colocar obstáculos que possam causar a morte de alguém
Não enganar o próximo com ideias falsas
Não dar mais chibatadas do que a pessoa aguenta (mínimo 3, máximo 39)
Não difamar o próximo, não fazer fofocas
Não odiar o próximo
Não envergonhar o próximo
Não ser vingativo com o próximo
Não dizer: sou melhor que você, pois estou lhe fazendo algo que você não quis me fazer (guardar rancor)
Não levar a mãe de passarinhos junto com os eles do ninho. Deve-se afugenta-la antes
Não cortar o cabelo em volta da área com lepra
Não adulterar os sinais da lepra
Não plantar ou trabalhar na terra próxima de onde foi abatido o bezerro através do ritual de eglá arufá
Não deixar viver uma feiticeira
Não convocar um homem, no primeiro ano após se casar, para o exercito ou outro serviço público que o afaste da esposa
Não contestar nossos Sábios
Não acrescentar algo a Torá escrita e oral
Não diminuir algo da Torá escrita e oral
Não amaldiçoar um juiz
Não amaldiçoar um grande líder
Não amaldiçoar qualquer judeu
Não amaldiçoar os pais
Não bater nos pais
Não trabalhar no Shabat
Não viajar (mesmo a pé) no Shabat alem dos limites da cidade
Não deve um tribunal punir alguém durante o Shabat
Não trabalhar no primeiro dia de Pêssach
Não trabalhar no sétimo dia de Pêssach
Não trabalhar em Shavuot
Não trabalhar em Rosh Hashaná
Não trabalhar no primeiro dia de Sucot
Não trabalhar em Shemini Atsêret
Não trabalhar em Yom Kipur
Não ter relação sexual com a mãe
Não ter relação sexual com a esposa do pai
Não ter relação sexual com a irmã
Não ter relação sexual com a filha da esposa do pai
Não ter relação sexual com a filha do filho
Não ter relação sexual com a filha da filha
Não ter relação sexual com a filha
Não ter relação sexual com uma mulher e sua filha
Não ter relação sexual com uma mulher e a filha do filho dela
Não ter relação sexual com uma mulher e a filha da filha dela
Não ter relação sexual com a irmã do pai
Não ter relação sexual com a irmã da mãe
Não ter relação sexual com a esposa do irmão do pai
Não ter relação sexual com a esposa do filho
Não ter relação sexual com a esposa do irmão
Não ter relação sexual com a irmã da esposa enquanto a esposa viver
Não ter relação sexual com a mulher no período de sua menstruação
Não ter relação sexual com a mulher do próximo
Não deve o homem ter relação sexual com animal
Não deve a mulher ter relação sexual com animal
Não deve o homem ter relação sexual com outro homem
Não ter relação sexual com o pai
Não ter relação sexual com o irmão do pai
Não ter prazer corporal não sexual (intimidades) com mulheres proibidas para si exemplo: irmã, tia, nora, etc.
Não se casar com um bastardo
Não deve uma mulher ter relação sexual fora do casamento
Não deve um homem se casar novamente com uma mulher da qual se divorciou caso ela tenha se casado posteriormente
Não se casar com uma mulher viúva pendente de resolução de levirato
Não deve um homem separar-se de uma mulher virgem por ele estuprada, sem o consentimento dela
Não deve um homem separar-se de uma mulher se ele a difamou dizendo que ela não era virgem, quando de fato ela era
Não deve um eunuco ou homem com problemas nos testículos causado por acidente (incapaz de procriar) se casar
Não se deve castrar homem ou animal
Não proclamar um rei não judeu, mesmo se ele for convertido
Não deve um rei ter muitos cavalos
Não deve um rei ter muitas esposas
Não deve um rei possuir muito dinheiro

Fonte: Torah e Beit Chabad