
A maneira mais autêntica de adorar Deus é a imitação das virtudes divinas: como Deus é misericordioso, assim também devemos ser compassivos; como Deus é justo, assim devemos tratar com justiça ao próximo; como Deus é tardio em se irritar, assim também devemos ser tolerantes em nossos julgamentos.
O Talmud fala em três princípios básicos da vida: a Torá, ou instrução; o culto ou o serviço de Deus, e a caridade ou a prática de Boas Ações.
Para o judeu piedoso, a filantropia não conhece fronteiras raciais ou religiosas. De acordo com os rabis: “Exige-se de nós que alimentemos os pobres dos gentios tanto como nossos irmãos(*) judeus...” Ninguém está isento da prática da caridade - diz o Talmud -, “até quem vive de uma pensão deve dar ao pobre”!
No primeiro século da nossa era, o Rabi Iohanan perguntou a cinco de seus mais preclaros discípulos o que consideravam o alvo supremo da vida. Cada qual ofereceu a sua fórmula predileta. Depois de ouvir a todos, disse Iohanan: “A resposta do rabi Elazar ainda é a melhor - um bom coração”.
Outro grupo de estudiosos procurou um único verso da Bíblia que distilasse a essência da fé judaica. E encontraram-no nas palavras do profeta Miquéias: “Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a beneficência e andes humildemente com o teu Deus”.
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